terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ano Novo

O ser humano precisa de datas, de um calendário para reger a sua vida. E não há nada de errado nisso, pois a própria Palavra de Deus diz que existe um tempo para tudo: “…há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria…” (Eclesiastes 3.1-8).
Nascemos – marcamos a data no calendário; casamos – assinalamos e relembramos o momento; temos o primeiro filho – é uma data que nunca esqueceremos e assim sucessivamente, até ao dia em que morremos, uma data que, também, ficará registada na memória de quem fica para trás. A nossa vida é feita de datas muito, pouco ou nada significativas… mas sempre de datas. O grande problema é que muitos deixam que seja o calendário a ditar o ritmo das suas vidas, sem nunca se apropriarem do poder que têm dentro de si para o modificar.
Digo-lhe, hoje mesmo, que você é o mestre do calendário da sua vida, é você quem determina os eventos marcantes que irão ter lugar ou os que, definitivamente, deseja banir. Se está a viver uma fase da sua vida que está a marcar o seu calendário negativamente, mude-a, transforme-a, colocando um ponto final na mesma!
O ponto final determina duas possibilidades de escolha: a sua existência actual e aquela em que você pode ser tudo o que sempre desejou. A questão é que muitos esperam que o “ciclo de azares” termine tal como começou, sozinho, sem qualquer interferência da sua parte. Mas determinar o fim desse ciclo que tem vivido e dar início a outro depende única e exclusivamente de si e de mais ninguém! Para isso, em primeiro lugar é preciso saber sempre quando uma etapa chegou ao fim, pois se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos de viver.
O ponto final serve para encerrar ciclos, fechar portas, terminar capítulos. Coloque um ponto final no “tempo de lamentar-se” que tem vivido e determine o início do “tempo de realizar-se”. E, se para o fazer necessita de uma data específica, aproveite o dia 31 de Dezembro, o final de 2010, e faça com que o fim deste ano coincida com o encerramento do ciclo que tem vivido. Que 2011 seja não apenas o início de um novo ano no calendário cristão, mas sim de uma nova etapa, na sua própria vida!